Publicado em: 25/11/2025
Durante a Rio Ocean Week 2025, o mar não foi apenas tema — foi presença. E foi nesse espírito que o projeto Costão Rochoso, em parceria com o Programa Petrobras Socioambiental, marcou presença no Museu do Amanhã, mostrando que a ciência pode, e deve, falar a língua das pessoas.
Mais do que levar dados, comunicamos histórias. Levamos o olhar de quem pesquisa, mas também de quem vive o mar todos os dias. Nosso espaço foi um convite à aproximação, um mergulho em como a ciência, a educação e o pertencimento se cruzam quando o assunto é conservar o oceano e cuidar das comunidades costeiras. Apresentamos os costões rochosos, nossos monitoramentos, com dados sobre espécies ameaçadas, biodiversidade e saúde do ecossistema.
A educação ambiental foi o fio condutor que costurou tudo isso. Porque quando a gente conecta o que o pesquisador observa em campo ao que o pescador sente no mar, a conversa muda de tom. E a conservação deixa de ser conceito para virar compromisso.
Tivemos ainda a oportunidade de apresentar o projeto ao Marcelo Freixo, presidente da Embratur, reforçando o papel dos costões rochosos como um dos principais atrativos do turismo costeiro do Brasil. Esse diálogo foi mais uma prova de que ciência e turismo podem caminhar juntos, valorizando a natureza, as pessoas e as experiências que nascem dessa relação com o mar.
Estar na Rio Ocean Week foi, também, reafirmar que a Cultura Oceânica é mais do que um conteúdo, é uma forma de ver o mundo. É reconhecer o oceano como parte da nossa identidade, respeitando os territórios, valorizando saberes tradicionais e capacitando jovens e educadores a se tornarem agentes de transformação.
O encontro com outros projetos patrocinados pela Petrobras também foi um momento potente. Cada iniciativa trouxe um olhar diferente sobre o mar, da pesquisa científica à mobilização comunitária, da conservação marinha à educação ambiental. E, juntas, formaram uma grande rede de experiências e saberes. Essas trocas revelaram oportunidades de sinergia entre ações, fortalecendo a ideia de que cuidar do oceano exige cooperação, diálogo e interdependência. Foi inspirador perceber como cada projeto, com sua especificidade, contribui para um mesmo propósito coletivo.
A presença do projeto Costão Rochoso em um evento como esse foi um passo importante para fortalecer pontes entre ciência e sociedade, entre o local e o global, entre o mar e quem o habita. Com o apoio da Petrobras, seguimos reafirmando um compromisso, tornar a conservação marinha algo vivo, sentido e compartilhado.
Porque cuidar do oceano é, antes de tudo, reaprender a se reconhecer como parte dele.